VELHICE SERELEPE
 




Não quero a velhice encruada,
Não quero a velhice emburrada,
Nem a rabugice trôpega e lerda,
Quero a velhice serelepe,
Quero o envelhecimento lépido,
Ativo, leve, feliz, alegre
E despreocupado;
Quero ver o tempo passar
Sem esmiuçar o passado,
Sem contestar o presente,
E sem temer o futuro.




16/05/2013

José Anunciado Arantes
Enviado por José Anunciado Arantes em 16/05/2013
Reeditado em 16/05/2013
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