Descomplicando o contento.
Postergar o sentir pode ser traiçoeiro.
É um tempo findo onde a ficção abafa a realidade.
É o necessário para construir hastes interiores de apoio ao confronto.
Ou apenas uma desculpa desfiada por seu uso.
Mas a razão inconsciente que insiste no ensino de lidar com grandes golpes, deixa meros arranhões rasgarem a alma desproporcionalmente.
Só para lembrar que a sensibilidade não aceita delimitações, pois o cego que se prive do tocar, produzirá novas aptidões, mas aquele que se nega ao usufruto de seu experimento vive em angústias viciosas.
Exposições são inevitáveis.
Transformar a nudez em confiança talvez seja o caminho da simplicidade.
Sem confundir vulnerabilidade com o ser ingênuo.
Emaranhados pensamentos de alguém que busca a descomplicação do contento.