O trauma refeito.
A ferida reaberta de um coração de suturas antigas.
Sentimentos confusos de uma época já esquecida.
Os ecos que atravessam o tempo para relembrar nos momentos importantes que nada é passível de remissão completa.
São marcas de algo dito como superado mas que novos eventos desenterram mais do que o desconforto das lembranças.
Lembranças desagradáveis que se mesclam com os obstáculos resolvidos.
Nada é 100%.
A tranquilidade da alma é requerida.
E nesses tempos de turbulência onde a transição se mostra impossível de ser ignorada, submerge a explosão do vulcão de remendos coronarianos.
A perfeição não é o objetivo.
Mas o conforto do equilíbrio é reivindicado.
A sanidade é contestada mais uma vez.
As lágrimas aliviam o transbordamento do turbilhão interno.
A calma da anestesia induzida pela própria sabedoria do corpo.
O divino que se faz presente através da cadeia de reações fisiológicas de preservação da essência interior.
A prolixidade à serviço do escoar das aflições e incertezas.
A resposta aparece.
A fronte relaxa.
O coração entra no automático da regeneração de danos.
E o tempo se encarrega de moldar a paciência das mentes ansiosas.