E olhar em seus olhos é me perder na escuridão de um passado que não é o meu, e ainda assim o é.

E vagando nessa escuridão me percebo envolta em um sentimento de amor que nasceu quando eu ainda não era eu e você ainda não era você.

Me angustia a impotência de que tudo o que posso fazer é esperar que perceba o imperceptível, tudo o que sei, o que sinto, o que sente e não percebe, tudo aquilo que está presente, mas não posso provar.

A paciência é a única companhia aceitável nesse momento, é a única que suporta a minha ansiedade de resolver agora o que vem se desenrolando e enrolando há eras.

Quanto ainda é preciso esperar?
Fabiana Telaroli
Enviado por Fabiana Telaroli em 17/02/2013
Reeditado em 17/02/2013
Código do texto: T4145621
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