Eu sou a própria contradição.
Sou muitas em uma e consigo colocar ordem na confusão.
Da santa à pecadora vou de um minuto ao outro, acontecendo o mesmo em caminho reverso.
Acredito ser eternamente responsável pelo que cativo.
Acredito que a atenção que a beleza verdadeira para ser encontrada deve ser procurada a fundo.
Por mais piegas que possa parecer, acredito que o essencial é invisível aos olhos pois é necessário ser agraciado com o dom da percepção para enxergar além do convencional.
Sou apenas isso.
E, segundo meu novo amigo, Drakkar, que acabou de realizar um dos meus desejos, receber um poema, sou:
SONETO DO DRAKKAR PARA FABIANA TELAROLI
Sou a própria contradição,
E entre tantos eus, me descubro única.
Entre o bem e o mau, a transitar vivo nesta condição.
Fico vermelha se estou com raiva e quando calma, visto asas como túnica.
Sou Raposa e a quem cativo não causo decepção.
Sou Diana incansável a caçar sem demora.
Busco alguém nobre, pela vida a fora,
Cuja beleza reconhecerei pela percepção.
E nesta vida vou seguindo a toda velocidade,
Em Cariacica minha amada cidade.
Onde escrevo poesias. Onde tudo acontece!
Sou apenas isso e mais um tanto.
Sou capixaba do Espírito Santo.
Que abrevio com somente ES.