" GRÃOS DE SOMBRA "
Grãos de sombra surgem
no último degrau
da escada da manhã.
Desperto, com a cabeleira ao vento,
um homem passa,
numa estóica vontade de trabalho.
Traz o homem nas mãos
calos e alfange para a lida.
Estremece a manhã nas brasas do nascente.
Poderia o homen estar desnudo para amar a natureza
ante o desmembrado silêncio.