"A VEIA DE MEU BRAÇO "

A veia do meu braço

é malha estreita.

Corre a vida

em limitado leito.

Há mel e absinto

nesse covil

de pressentimentos.

Sigo absorto

entre melros e silvos.

Vou em sonolência

a me esquivar do falcão

no ar. E vou sem asas

preso à cal da manhã,

pois não levo privilégios,

nem estou afeto

aos deuses.

permiano colodi
Enviado por permiano colodi em 26/04/2012
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