"A VEIA DE MEU BRAÇO "
A veia do meu braço
é malha estreita.
Corre a vida
em limitado leito.
Há mel e absinto
nesse covil
de pressentimentos.
Sigo absorto
entre melros e silvos.
Vou em sonolência
a me esquivar do falcão
no ar. E vou sem asas
preso à cal da manhã,
pois não levo privilégios,
nem estou afeto
aos deuses.