" O GRITO DE MEU LIXO "

A flor da minha palma

é o paradoxo da alegria,

o espinho do cacto profano.

Entre o absinto e o remédio,

transito ufano no grito de meu lixo.

Olho as águas do riacho, qual Narciso,

para encontrar o esqueleto das palavras.

A alma exposta mostra a aflição das dúvidas.

permiano colodi
Enviado por permiano colodi em 25/03/2012
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