" AS LUZES DOS CANTEIROS "
Gastei os azuis pintando céus
com núvens - carneirinhos.
Interessava à minha paleta
as luzes dos canteiros
abarrotados de rosas.
Não captei o perfume
das flores recém molhadas.
Havia nas tardes de sol
pontos escuros
postos na visão deslumbrada.
Só os amarelos
estavam predispostos
ao convívio com a tristeza.