Sem Fim
Que meu coração não exploda
que a minha alma cante,
quando minha boca calar
Que o verso siga avante.
Que eu ache o verso perfeito
que minha alma, prenhe de dor,
Inspire uma rima suave
ou um acróstico de amor.
Que o meu amar não me cale
e que eu abrace o silêncio
Que a minha verve prossiga
Sem o jugo da mente.
Que eu puna com visceral certeza
E, ato contínuo, chore de dor.
Não a que sangra. A outra...
A dor chorada por trás do sorriso.
Que eu trucide minha ternura
e depois descubra que cada parte
não some, se eterniza, infinitiza.
São sementes de amor...