Sem Fim

Que meu coração não exploda

que a minha alma cante,

quando minha boca calar

Que o verso siga avante.

Que eu ache o verso perfeito

que minha alma, prenhe de dor,

Inspire uma rima suave

ou um acróstico de amor.

Que o meu amar não me cale

e que eu abrace o silêncio

Que a minha verve prossiga

Sem o jugo da mente.

Que eu puna com visceral certeza

E, ato contínuo, chore de dor.

Não a que sangra. A outra...

A dor chorada por trás do sorriso.

Que eu trucide minha ternura

e depois descubra que cada parte

não some, se eterniza, infinitiza.

São sementes de amor...

Nairson Luiz Santos
Enviado por Nairson Luiz Santos em 16/03/2012
Reeditado em 07/03/2013
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