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Baiano de Salvador, tenho interesses tão díspares quanto caça submarina e latim. Dentro desse espectro cabe escrever prosa poética, crônicas,  ficar tardes de sábado discutindo filosofia no boteco e manhãs de domingo cozinhando para as pessoas que amo.

Enfim, sou igualzinho a todo mundo. Cheio de dúvidas, muitas e benditas dúvidas, angústias doídas e alegrias enormes. Buscando responder alguns questionamentos interiores, passei a estudar filosofia há cerca de 20 anos, dos pré-socráticos aos existencialistas, passando por Santo Agostinho e Pascal. Fiquei com mais dúvidas ainda...

Há algum tempo parei de procurar "o" sentido da vida e passei a construir "um" sentido para a "minha" vida: Construir princípios sólidos, e laicos, de solidariedade e amor ao próximo, transmití-los (pelo exemplo) aos meus filhos e amigos; Aproveitar as pequenas alegrias da vida, sobretudo aquelas pequenas alegrias efêmeras e fugidias como um arco-íris numa manhã de primavera ou o abraço de uma pessoa amada; Ter a certeza de deixar filhos melhores do que eu quando eu bater as botas; Ter poucas certezas, se permitir errar e não tentar melhorar o mundo todo. O mundo é grande demais, cuidar do meu quintal...

Enfim, creio que devemos criar um sentido para nossa existência. Encontrar "o" sentido é perda de tempo e costuma consumir a vida inteira... E você? já criou o seu? Se não, mãos à obra!