Desmundo!
Desmundo!
Entre rosa e pétala, idéia espinho desarrazoa carne , pele perfura, gotejam âmagos desconformes, se perdem em translúcida caatinga... desencompreensão.
Perdido vivente, pena morta, sobrevoam-lhe idéias, carniças, clarezas... aleijados abutres
Longe de linhas pensantes, falta-me poesia para tergiversar desencontros no front da emoção, abocanhar atiladas instâncias, clarividentes sentidos... fugazes. Ah, a técnica, a ciência! Ridículos, em engatinhar presunçoso nesse universo intangível. Tanto espaço, faltam-me tempos, ou tudo, para entender o que também sensibilidade não tange.
Pensamento de fronteira, poesia quântica aplicada, lampejos metabólicos de inconsciente social desabrido, presságios, tendências, perdimentos, desexplicações... descaminhos.
Desejos, de cada um, tantos! Poucos paradeiro encontram gozo.
Nas pessoas, em todos, desencontro, cansaço, desalegria. Milagres, nesse nada, mas, também acontecem... calmaria; caprichoso desmorre, tonitruam antes desavindas coisas, treme terra, pele vivente arrepia, tempo muda, nasce alegria e brilham em brisa feliz os olhos... desterro de coisa ruim.
Mudar mundo de Deus há de, não por nenhum, mas por demiurgo Deus dentro de nós deixado rastro, planta raiz em braços, punhos e tiros, fere mundo, desavexa antes vontade recolhida. Tantos jagunços, mundos vários, mas é pouco, senão um, o de dono, do gado, de mim, talvez eu! Em cada boi, boiada; um mundo em cada desdiferente peão, entranhas mortas de descompreendidas idéias, sobrevoam abutres...
Rio de dono é mar de nuvem em mim. Voa, chove, esconde maior que o mundo na pedra macia de minha alma. Ventania.
Mega tendências do mundo contemporâneo e econômico? A que servirá esse esforço social? Como essa maquina se reproduzirá e para quem?
Desespero? Vento muda, sei lá! Alvoroço, coisa boa, alegria, viva ou morta, demiurgo , dentro de nós desavexa, salvação!
Lá, em mim, fraterno mundo há, cooperativo, socialista, comunista; irmãos somos, pais e filhos, em paz. Acordamos sóis na manhã, deslembrados sonhos, triste obscura luz pisada... seguimos na tarde caminho,
para aonde?