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Perfil

 

 

Sobre o autor:

 

                 

Raw Lin Son nasceu em Belo Horizonte, em 1947. Sua família é do Serro, um dos municípios mais antigos do estado de  Minas Gerais- Brasil. Dirigiu táxi, teve banca de revistas, foi  tecelão, corretor de imóveis e pequeno empresário da construção civil. Fez  viagens de barraca por diversos Estados do Brasil e países da Europa. Escalou em  noite de lua  cheia as frias escarpas do Pico do Itambé. Estudou na Faculdade de Ciências Econômicas em  período de forte repressão aos movimentos estudantis. Participou, como pesquisador, da equipe   do Banco de Desenvolvimento  que deu nova feição à Secretaria da Fazenda e, depois,  criou a Fundação João Pinheiro e todas as instituições que dela provieram.  Esteve fora do País no início da década de 70. Ao retornar ao Brasil, lecionou Historia do Pensamento e Mundo Contemporâneo na PUC/Minas. Em 1973, transferiu-se para Brasília onde atuou em sistema coordenado pela Secretaria de Planejamento da Presidência da República,  junto ao Projeto das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Em 1976, voltou à sua Minas Gerais, para a Fundação João Pinheiro através da qual desenvolveu  projetos na Secretaria do Trabalho, na Secretaria de Planejamento e na Metrobel, que ajudou a criar. Em 1988, ano da Constituição Cidadã,  em decorrência de punição pelas lutas trabalhistas contra o  governo de então, foi demitido da Fundação João Pinheiro, para qual não  mais voltou, mesmo quando foi readmitido por imposição legal, em 1995.  Trabalhou posteriormente  na  Prefeitura Municipal  de Belo Horizonte e na Receita Federal. “No setor público,  onde passei a maior parte de minha vida, conheci algo que se divulga pouco. Verdadeiros servidores  do interesse público, pessoas argutas, éticas e de raro valor humano e  científico. Trabalhei em muitas coisas diferentes onde tive a sorte de participar de ações apaixonadas e criativas, junto de pessoas muito especiais. O pouco do que desconfio saber e o muito de boas indagações que me acompanham foram colhidas dessa maravilhosa convivência”, diz o autor.