POR ONDE ANDA ESSE AVATAR?

De tanto sufocar sonhos

esqueci de lembrar momentos.

Bons...doces...cruéis...

Bom bons doces. Cruéis pastéis de vento.

Esse desalento todo, em forma de poesia

é o lembrar socorrido da dor em expansão.

Saudade é aquela ferida que não quer sarar.

E fica latejando...em gritos num silêncio profundo.

E por falar em saudade, por onde será

que anda esse avatar...essa manifestação

divina revivente de momentos?

Transcedental como a morte, aguça uma dor no peito,

que não dói, e se o faz, é doce como o som da flauta.

Tal.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 13/10/2011
Código do texto: T3274614
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