POR ONDE ANDA ESSE AVATAR?
De tanto sufocar sonhos
esqueci de lembrar momentos.
Bons...doces...cruéis...
Bom bons doces. Cruéis pastéis de vento.
Esse desalento todo, em forma de poesia
é o lembrar socorrido da dor em expansão.
Saudade é aquela ferida que não quer sarar.
E fica latejando...em gritos num silêncio profundo.
E por falar em saudade, por onde será
que anda esse avatar...essa manifestação
divina revivente de momentos?
Transcedental como a morte, aguça uma dor no peito,
que não dói, e se o faz, é doce como o som da flauta.
Tal.