Luiz Vila Flor
ENCONTRO( Um presente do poeta Luiz Vila)
Obrigada por essa troca de inspiração poética Luiz!
Ali, bem atrás do armário branco
Enfeitadinho de tafetá carmim,
Há uma porta, estreita, invisível
Que somente meus olhos vêem.
Por ela apenas eu posso passar,
Assim mesmo em certos dias,
Dias de outono, frescos, claros,
Meus sensíveis dias de outono.
Quando as lágrimas umedecem
Sem me consultar, soltas, fartas,
Vindo em mornas e suaves gotas
Refletir a alma, tão recolhida.
Do outro lado, posso me encontrar,
Me ver, sem as inúteis máscaras,
Sem os enfeites fúteis, disfarçantes.
Livre das argolas e das correntes.
Então, ao retornar, caminho inverso,
Flutuo leve, sobre a estrada tranqüila
Que segue serena, quieta e mansa,
Buscando, consciente, meu amanhã.
Agradeço de coração o poema Luiz e interajo com uma poesia bem antiga que estava entre meus guardados e tem muito a ver com sua poesia...
Obrigada por essa troca de inspiração poética Luiz!
Ali, bem atrás do armário branco
Enfeitadinho de tafetá carmim,
Há uma porta, estreita, invisível
Que somente meus olhos vêem.
Por ela apenas eu posso passar,
Assim mesmo em certos dias,
Dias de outono, frescos, claros,
Meus sensíveis dias de outono.
Quando as lágrimas umedecem
Sem me consultar, soltas, fartas,
Vindo em mornas e suaves gotas
Refletir a alma, tão recolhida.
Do outro lado, posso me encontrar,
Me ver, sem as inúteis máscaras,
Sem os enfeites fúteis, disfarçantes.
Livre das argolas e das correntes.
Então, ao retornar, caminho inverso,
Flutuo leve, sobre a estrada tranqüila
Que segue serena, quieta e mansa,
Buscando, consciente, meu amanhã.
Agradeço de coração o poema Luiz e interajo com uma poesia bem antiga que estava entre meus guardados e tem muito a ver com sua poesia...
Porta do meu eu
Em um lugar escondido do meu eu,
existe uma porta invisível, que às vezes
me transporta para um mundo onde a loucura e a sanidade se confundem.
Nesse mundo que ninguém ousa entrar, a não ser eu.
Caminho sobre nuvens brancas de algodão,
pulo por entres as flores do jardim orvalhado,
do outro lado do tempo vejo você a me esperar com
uma rosa na mão.
Olho seu sorriso, meu doce e querido sonhador.
Seus olhos meigos dizem tanto, sem que precise falar nada!
Minha alma flutua entre o sonho e a realidade desse estranho e leve sentimento.
Quando volto, sinto pesar em mim a tristeza e a saudade, forte aliadas da minha solidão.
Por onde andará quem procuro?
Em qual estrada o encontrarei?
Só o tempo sabe, mas não irá me dizer.
Isso preciso descobrir sozinha.
Escrito em 1992
Muita coincidência a minha e a sua poesia...
Parece até que escrevemos juntos ...Conicidência ou não acho que ficou muito boa nossas inspirações... Abraços caro poeta!
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