UM DIA DE LUZ
Quando menos se espera, cai aquela chuvinha fina, o céu fica cinzento, dá uma vontade danada de ficar em casa, agasalhadinha, tendo como companheiras... as lembranças!
Quando menos se espera, cai aquela chuvinha fina, o céu fica cinzento, dá uma vontade danada de ficar em casa, agasalhadinha, tendo como companheiras... as lembranças!
E elas vêm e vão, assim, de repente, e num segundo você viaja para o passado, para tempos que não voltam mais e que trouxeram grandes alegrias! Sim, porque, para lembrar, vamos lembrar de coisas belas, que fazem bem à alma...
Reportei-me à minha infância, às brincadeiras com as amiguinhas, lembrei nitidamente do colégio onde estudei, lembrei das poças d'água em dia de chuva que eu cismava em pisar e que minha mãe brigava, com medo que eu fosse cair com febre por causa da amidalite... Lembrei das idas às casas dos tios... Como eu gostava de ir para casa deles, comer aquele pudim de leite condensado que minha tia fazia como ninguém e aprender com o meu tio a arte de fotografar e depois revelar as fotos num quarto todo vermelho que, na primeira vez, me causou pavor, um pavor que só passou quando vi, como uma mágica, as imagens aparecendo no papel que depois eram pendurados (com pregadores de roupa) num varal, até secarem e serem distribuídos como fotos que até hoje guardo comigo...
Lembro do meu avô e do seu porte altivo, imponente, regendo uma orquestra (essa imagem há de ficar para o além do além... Não está somente na memória física, está na memória da alma...) e do orgulho bom que eu senti, naquele instante, por ter um avô tão bonito, inteligente e sensível...
Ah... e lembro das toalhas de linho branco do restaurante no centro da cidade, onde eu e mamãe nos encontrávamos com o papai para almoçarmos! Como eram limpas aquelas toalhas e como eram gostosas as coalhadas que eram feitas ali naquele lugar! Num dia como este de hoje, assim, chuvoso, minha mãe comprou meu primeiro guarda-chuva e eu entrei no restaurante, toda boba, exibindo o meu presente todo molhado!
Minhas amiguinhas... se tornaram tão amigas que nos vemos até hoje (são minhas amigas-quase-irmãs) e nos reunimos dando gostosas gargalhadas por lembrarmos das nossas brincadeiras de estátua (acreditávamos piamente que os outros pensavam que nós éramos, realmente, estátuas!!!) e das nossas idas ao colégio, já na pré-adolescência... Grandes amigas-quase-irmãs, que hoje são meu testemunho maior...
Tantas recordações boas, passando pela minha mente, que o dia se torna acolhedor...
É... hoje o dia está assim, enevoado, chuvoso... mas com tanta luz, que iluminou meu coração!!!
Reportei-me à minha infância, às brincadeiras com as amiguinhas, lembrei nitidamente do colégio onde estudei, lembrei das poças d'água em dia de chuva que eu cismava em pisar e que minha mãe brigava, com medo que eu fosse cair com febre por causa da amidalite... Lembrei das idas às casas dos tios... Como eu gostava de ir para casa deles, comer aquele pudim de leite condensado que minha tia fazia como ninguém e aprender com o meu tio a arte de fotografar e depois revelar as fotos num quarto todo vermelho que, na primeira vez, me causou pavor, um pavor que só passou quando vi, como uma mágica, as imagens aparecendo no papel que depois eram pendurados (com pregadores de roupa) num varal, até secarem e serem distribuídos como fotos que até hoje guardo comigo...
Lembro do meu avô e do seu porte altivo, imponente, regendo uma orquestra (essa imagem há de ficar para o além do além... Não está somente na memória física, está na memória da alma...) e do orgulho bom que eu senti, naquele instante, por ter um avô tão bonito, inteligente e sensível...
Ah... e lembro das toalhas de linho branco do restaurante no centro da cidade, onde eu e mamãe nos encontrávamos com o papai para almoçarmos! Como eram limpas aquelas toalhas e como eram gostosas as coalhadas que eram feitas ali naquele lugar! Num dia como este de hoje, assim, chuvoso, minha mãe comprou meu primeiro guarda-chuva e eu entrei no restaurante, toda boba, exibindo o meu presente todo molhado!
Minhas amiguinhas... se tornaram tão amigas que nos vemos até hoje (são minhas amigas-quase-irmãs) e nos reunimos dando gostosas gargalhadas por lembrarmos das nossas brincadeiras de estátua (acreditávamos piamente que os outros pensavam que nós éramos, realmente, estátuas!!!) e das nossas idas ao colégio, já na pré-adolescência... Grandes amigas-quase-irmãs, que hoje são meu testemunho maior...
Tantas recordações boas, passando pela minha mente, que o dia se torna acolhedor...
É... hoje o dia está assim, enevoado, chuvoso... mas com tanta luz, que iluminou meu coração!!!