É ELA!
E se aproxima... é ela... Ela. Sorrateira. Vem e chega. E vem. E vem mais. E vem mais e mais e mais. Ela ri e desdenha. Ela é tudo e não se aquieta. Ela é inteira e o beijo e o estalo e o desejo fazem do poeta um boneco, um barco, uma nada até. Ela é ligeira e se diverte. Ela é fresca como água da montanha e escapa entre os dedos como areia fina e finge e olha e sem ao menos dizer adeus desaparece de dentro dos seres, mas fica no espaço em branco da folha. É ela... Poesia.