Através da vidraça, em dia de chuva...
Através da vidraça... ao ritmo da chuva
mergulho em instâncias superiores.
Pelo descompromisso com o real,
sinto a humanidade do Mundo.
Pela posição incógnita,
enxergo-me nas pessoas que passam.
Por inquietude audaz e natural,
busco respostas às perguntas interiores.
Pela segurança protetiva,
escancaro portais internos fechados a sete chaves...
Através da vidraça, em dia de chuva...
posso até chorar frente às dores humanas em destaque!
Mas, após... quando a chuva passar,
existe o perigo de que tudo volte à instância original...
Sendo assim, qual a relevância desse meu olhar?
mergulho em instâncias superiores.
Pelo descompromisso com o real,
sinto a humanidade do Mundo.
Pela posição incógnita,
enxergo-me nas pessoas que passam.
Por inquietude audaz e natural,
busco respostas às perguntas interiores.
Pela segurança protetiva,
escancaro portais internos fechados a sete chaves...
Através da vidraça, em dia de chuva...
posso até chorar frente às dores humanas em destaque!
Mas, após... quando a chuva passar,
existe o perigo de que tudo volte à instância original...
Sendo assim, qual a relevância desse meu olhar?
Rio de Janeiro, 25 de julho de 2010 – 17h42