DEUSIANDO
Deusiando, fui criando meus universos.
Uns, coloridos, cheios de flores e outros.
Outros, cheios de flores e poucos cheiros.
Mais alguns, repletos de borboletas incaçáveis.
Mais...pássaros sem asas. Só com cérebros.
E homens repletos de nada.
Assim, meu mundo foi fondo...foi fondo...
Até se terminar em barranco.
Só que, acima, tinha diamantes...
Então voltou tudo à tona.
Os problemas internacionais de economia.
As ongs de ecologia.
Os monges de teologia.
Deusiando, desisti dos meus universos.
Preferi, endemoniado, criar o inferno.
E...e...aqui estamos nós....