A MAIONESE DESANDOU
E eu que caprichei nos ingredientes.
E eu que me vali de todos os santos.
E eu que perdi a validade neste mundo cão.
Agora nada mais resta.
Tudo, tudo...feito em vão.
Parece que o além me espreita,
mas não tenho medo da morte.
Só tenho medo de gente falsa.
Não gosto de barbas. Nem de estrelas vermelhas.
Abomino guerrilheiras e falsas pesquisas.
A maionese desandou pros lados do Brasil.
Taiô, como diz o caipira.
Taiô a nossa esperança, a nossa liberdade,
os nossos direitos... os nossos votos.
Agora são ex-votos.
Agora somos ex-eleitores.
Amanhã seremos ex-ecutados.
Quisera sermos extra-ditados.
Quisera podermos passar este País a limpo.
E haja borracha!