A MÃO QUE ESCREVE
A mão que escreve a prosa é simples e imagina ondas e sentimentos e sensações e momentos. Palavras e palavras e pedaços de lembranças e de um tempo. O agora não é mais nada porque o ontem permanece nas retinas não fatigadas. E há pedras, muitas pedras no caminho, no entanto há o que se passou: intacto, puro e inteiro diante dos olhos.
A mão que escreve tece um poema sobre o tempo e sobre a memória. Os versos se seguem e tentam dizer o inexplicável...
A mão que escreve sua e teima e escreve e insiste e bate e escreve e rasga e acerta e desenha e escreve e para.