VÂMO QUE VÂMO

Escardando a sopa pra queimá a boca.

Exalando podre pra afastá fantasma.

Exumando espírito pra conhecer a vida.

Aliciando secretária pra tomá dinheiro.

Governar um distrito pra ser bem restrito.

Um Distrito Federal pra ser bem normal.

Um ato normal é guardar dinheiro na meia.

Um ato meio sujo é guardar na cueca.

Desintérico, se for maçom.

Eleutérico, se for tom tom.

Nada a combinar.

O que vejo, com olhos de lince,

é que o tal de Arruda, pra fazer poesia,

pra fazer rima, que é difícil,

é um grandissíssimo filho da vida.

E a vida deu pra todo mundo.

Arruda, você não vale nada.

Arruda, você precisa de um atirador.

Pena que mirou no Kennedy.

Mas..você não precisa morrer.

Você ja morreu.

E nem sabe.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 06/02/2010
Código do texto: T2073360
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