VÂMO QUE VÂMO
Escardando a sopa pra queimá a boca.
Exalando podre pra afastá fantasma.
Exumando espírito pra conhecer a vida.
Aliciando secretária pra tomá dinheiro.
Governar um distrito pra ser bem restrito.
Um Distrito Federal pra ser bem normal.
Um ato normal é guardar dinheiro na meia.
Um ato meio sujo é guardar na cueca.
Desintérico, se for maçom.
Eleutérico, se for tom tom.
Nada a combinar.
O que vejo, com olhos de lince,
é que o tal de Arruda, pra fazer poesia,
pra fazer rima, que é difícil,
é um grandissíssimo filho da vida.
E a vida deu pra todo mundo.
Arruda, você não vale nada.
Arruda, você precisa de um atirador.
Pena que mirou no Kennedy.
Mas..você não precisa morrer.
Você ja morreu.
E nem sabe.