ORVALHOS DA NOITE

Que noite do cão!

Aquilo não era orvalho.

Orvalho é coisa de poesia.

Aquilo era chuva em prantos,

Caramba...

Último dia do ano.

Camping.

E dá-lhe chuva.....muita chuva.

Barracas à deriva...

Lampiões sem Maria Bonita por perto.

Curtos e longos circuitos.

Ainda bem que não tinha morro pra desabar.

Nem tsunami pra invadir nossa praia.

Primeiro de ano.

Segundos de séculos;

Como se nada tivesse acontecido.

Como se tudo tivesse por acontecer.

Mesmo bem...mesmo mar...

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 05/01/2010
Reeditado em 05/01/2010
Código do texto: T2013065
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