A lua
Pouca vida diante de meia existência, qual a equação? Dizima periódica ou lua cheia? Quem se importa, na verdade, tantos quanto podemos ver, somos cegos então? A seguinte historia é a da próxima pagina, vivemos ainda e o livro não esta no fim, na verdade, estamos apenas escrevendo o rascunho, livro, ninguém sabe, se vai sair das prateleiras, muito menos. Lua cheia, nova e brilhante, todo dia, cintila e trás poesias, inspira e cutuca o amor de perto, sem vara, com o dedo mesmo, lua perigosa que nem tem medo de amar, é a lua, se não fosse não faria, se não fizesse não seria a lua. Inspiro e respiro em poesia, piso leve e penso alto, amor, nem sei, é a lua. Tanto a dizer e a escutar, de todos os lados, não importa também, é simétrica a poética e vai indo, de prosa em vento em tempo, passa rápido e nem se vê, pode passar e ficar até despercebido, mas será latente nas lembranças, será a lua? Sem calculo que justifique, nem busco isso, não quero enganar e ser enganado, quero só a luz da lua, brilhando e me clareando enquanto escrevo, lua menina, quer queira quer não, míngua pensamentos e os brilha quando cheia. Tanto temos em comum e você ai no céu, longe, distantes no espaço e no tempo, tanto falamos em comum e pensamos, quanta poesia, quanto sossego, paz, é, lua nova, trás o novo. A diferença que temos é acertada pela poética que existe no consciente coletivo de quem ama o amor, trás então lua, diz tudo, conta e canta, me deixa escrever mais, novamente, falar de amor, de amizade e de encantos, brilha o mundo com suas estrelas, traga o novo e renove o que já é de ontem, basta, seja lua, seja vida, sem tempo e diferença, com todas as respostas e claro, sem equação.