A dança dos anjos
Na pista dançam os anjos, da vida e da morte
Lindos passos compassados e treinados, do inicio ao fim da musica
A dança começa lenta, vagarosa e profunda, nas mãos do anjo da vida
O anjo da morte escorregava e caia ao chão, arrastava se e olhava ao alto
Ao seu redor corria o anjo da vida, pulava, acrobacias e lindos passos
Ao meio da musica os dois se colaram, rosto a rosto, como quem agora
Estivesse não próximo, mas junto, cara a cara, se conheciam em fim,
Não mais espreitavam a presença um do outro naquela pista,
A dança agora era uniforme, caminhavam com em um tango,
Em meio a dança, o anjo da morte joga o da vida ao chão,
E agora quem olha do chão, rechaçado é o anjo da vida
Quem pula bruscamente sobre este anjo é a morte
Vibra cintilante, em passos envolventes segura agora as mãos do anjo da vida
Que apenas com os olhos observa o anjo da morte enquanto este o ergue
Erguidos novamente se abraçam e juntos caem os dois ao chão
Adormecem um sobre o outro, e lentamente o anjo da vida acorda
Se erguendo em quanto novamente o anjo da morte espreita o recomeçar da vida.