SONS DE ABRIR
Ah! esses sons!
Nem sei se são se abril.
Nem sei se são de abrir.
Caminhos. Verdades. Cabeças.
Nem sei se são de meses.
Ah! esses sons!
Que bom que existam.
Poucos ouvem.
Poucos vivem.
Poucos salvam.
Porcos sucumbem.
Parcas verdades.
O além é logo alí.
Ali, alí, depois do horizonte sem tela!
Viu?