. As Borboletas .

Indiferentes,

Irreverentes,

Giram em torno de qualquer espaço vazio.

Brancas, flutuam ao vento, cheias de mistérios quando esvaziam o perfume das flores.

Vão e voltam, sem pressa de chegar.

Aproximam-se,

Afastam-se sempre radiantes, mesmo com ventos e céu nublado.

Ora, se agrupam na sombra da luz parcial enquanto as estrelas velam a noite.

Palpitam de uma beleza perfeita e agitam-se no ar de um efeito alvo,

assaz e belo.

Um tempo se passa na murta árida e seca das gotas de água

na mesclada do crepúsculo bordando a noite...

,,,, e, sem falar do canto das borboletas, na mesma linguagem de ontem,

as palavras de hoje, me fazem calar!

Lila Garcia
Enviado por Lila Garcia em 26/10/2009
Reeditado em 26/10/2009
Código do texto: T1888048
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