. As Borboletas .
Indiferentes,
Irreverentes,
Giram em torno de qualquer espaço vazio.
Brancas, flutuam ao vento, cheias de mistérios quando esvaziam o perfume das flores.
Vão e voltam, sem pressa de chegar.
Aproximam-se,
Afastam-se sempre radiantes, mesmo com ventos e céu nublado.
Ora, se agrupam na sombra da luz parcial enquanto as estrelas velam a noite.
Palpitam de uma beleza perfeita e agitam-se no ar de um efeito alvo,
assaz e belo.
Um tempo se passa na murta árida e seca das gotas de água
na mesclada do crepúsculo bordando a noite...
,,,, e, sem falar do canto das borboletas, na mesma linguagem de ontem,
as palavras de hoje, me fazem calar!