Não tenho medo de brincar com as palavras. Utilizo-as de forma simples e direta; inspirada no cotidiano das pessoas, em experiências pessoais, e principalmente na observação da vida. Faço uma leitura de tudo o que eu já lí, ouví e vivi. Crio os personagens como sendo o meu principal papel:
Muitas almas,
muitos corpos de uma mente só e, com vontade.
Abraço em versos os meus sonhos
Recreio os sonhos alheios em canções
o medo em curiosidade,
os desejos; em uma manhã de domingo.
Nos dias incertos, fico em silêncio,
Digo o que penso,
escrevo o que me vem e, descrevo em linhas
concretas as frases incertas
Discreta, recolho-me à espera da palavra certa,
Quando distraida; as horas viram cansaço e,
O que vem agora poeta?
...,eu estou em ti e
faço de mim,
os teus passos!