Tempo maldito!
Existe um tempo, não regulável que domina o coração do escriba. É um tempo que longe passa dos ponteiros racionais da vida. Tempo este desolado, imensurável e arredio. Quando acho que está terminando, mas está ele se concentrando e rindo.
Figura subjetiva, assim meio atrapalhada é como o vejo sempre nas horas vagas. Cheio de melindres e ações aldaciosas, deixa-me poucas escolhas, e enche-me de lorotas.
Ainda que o ameace, de banir do templo, ele não se importa, faz pouco do contentamento. Prefere assim ficar, sem muito explicar, a correr e debater-se pelas ruas do que chamo de pensamento.
Tempo maldito, porque andas comigo? Se não te preciso.
Talvez seja por isso, por não precisar, que este tempo, que te peço agora seja assim, o tempo que eu não posso te dar.