"TEU ESCRAVO PARA SEMPRE"

A cada por do sol volto à casa para comer os frutos do meu pomar!

Caminho pelos meus jardins!

A beleza da minha Flor, não se afasta;

Não murcha com os invernos da vida!

O tempo!...Impotente!

Meu amor não lhe concede passagem;

Não ultrapassa à soleira de nossa casa.

Meu braço o contém de fora...

Meu coração é a trava da mossa porta.

Teu templo...Nosso quarto!

Ergo o véu de nosso leito...Teu santuário!

Os braços meus... Como lençois!

Para todo o sempre!...No silêncio das noites!

Eu!...Teu E s c r a v o!

Tu!...Minha Senhora!

Luiz Falcão
Enviado por Luiz Falcão em 11/08/2009
Reeditado em 13/11/2013
Código do texto: T1749154
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