"DIÁLOGO COM AS FLORES"
DIÁLOGO COM AS FLORES [conto poesia]
[POETA: CLEMENTINO]
As flores me alegram, por isso não reclamo da vida.
Sou feliz, porque consigo com elas conversar;
Pois, mesmo depois de uma noite mal dormida,
Não deixam o meu bom humor acabar,
Sim!, levantei-me triste, um tanto amargurado,
Porem, junto delas, acho paz para o meu coração;
No minúsculo jardim de vasos, um tanto acanhado
Encontro luz, amor e lenitivo pra espantar a solidão;
Vendo um “Cravo” ali entre os Lírios e as Rosas,
Confuso, meio adormecido, indaguei assustado:
Que fazes aí entre as flores, todo faceiro e prosa?
Pra meu espanto, a resposta: “num vaso estou plantado”.
Como num passe de mágica, abro os olhos. Acordei.
Impossível manter-se indiferente ao mundo;
Insisti no diálogo, quando novamente perguntei:
Quem está aí? Quem respondeu?, ouvi alguém?
Sim!, disse o cravo, acabas de dirigir-se a mim,
Nos vasos, onde vivem as flores, eu vivo também,
Amigo, já acordastes?, porque se assustar assim?.
Oh! que bom, que belo é o amanhecer e o novo dia;
Acordado, terminado os pesadelos e momentos ruins,
Posso respirar os perfumes, sentir o frescor, que alegria!,
Num instante, após o diálogo com as flores, a paz voltou.
Pra que temer?, pra que chorar?, pra que reclamar?
Se no meu jardim de vasos, as flores me acalmam.
DIÁLOGO COM AS FLORES [conto poesia]
[POETA: CLEMENTINO]
As flores me alegram, por isso não reclamo da vida.
Sou feliz, porque consigo com elas conversar;
Pois, mesmo depois de uma noite mal dormida,
Não deixam o meu bom humor acabar,
Sim!, levantei-me triste, um tanto amargurado,
Porem, junto delas, acho paz para o meu coração;
No minúsculo jardim de vasos, um tanto acanhado
Encontro luz, amor e lenitivo pra espantar a solidão;
Vendo um “Cravo” ali entre os Lírios e as Rosas,
Confuso, meio adormecido, indaguei assustado:
Que fazes aí entre as flores, todo faceiro e prosa?
Pra meu espanto, a resposta: “num vaso estou plantado”.
Como num passe de mágica, abro os olhos. Acordei.
Impossível manter-se indiferente ao mundo;
Insisti no diálogo, quando novamente perguntei:
Quem está aí? Quem respondeu?, ouvi alguém?
Sim!, disse o cravo, acabas de dirigir-se a mim,
Nos vasos, onde vivem as flores, eu vivo também,
Amigo, já acordastes?, porque se assustar assim?.
Oh! que bom, que belo é o amanhecer e o novo dia;
Acordado, terminado os pesadelos e momentos ruins,
Posso respirar os perfumes, sentir o frescor, que alegria!,
Num instante, após o diálogo com as flores, a paz voltou.
Pra que temer?, pra que chorar?, pra que reclamar?
Se no meu jardim de vasos, as flores me acalmam.