Fugir.
..., Senti quando percebi as borboletas sussurrarem entre as flores naquele inverno.
Sofri com o frio no mais rigoroso inverno entre rosas queimadas, aquecidas, só em meus versos.
Queria poder acomodar meu sono sob o algodão e, deixar a cabeça girar adormecida em sonho. Sempre foi assim, no fim de mais um dia.
Que seja assim, num fluxo inverso,
eu procurando cristais em lama para explicar o inexistente ou para me certificar do existente, não sei. Sei do delírio que confunde a gente e, faz a mente encontrar motivos vãos,
..., então, sentimentos tristes e, cheios de contradições.
Escrevendo,
eu escrevo como forma de me conhecer, ou quem sabe, tanto me conheço, que preciso descobrir algo novo nos velhos padrões de sempre.
Procuro com olhar luminoso até a minha vista ver cada detalhe de mim refletido neste lago transparente, onde cisnes circulam em silêncio nas sombras das árvores em desatino.
... Na névoa, fico tentando entender a saudade e, ainda que ela seja pouca,
tão louca tristeza não vale sofrer!