Entre águas.
Pudesse ouvir o som das nuvens alvas chorando a ausência das estrelas. Na imagem formar a noite de luas vagas se perdendo no silêncio. Elas passeiam exiladas.
Quando as folhas caem, um verde manto se concentra no chão, ignorando a presença
do som e a todo momento, o vento dispersa deixando apenas um corredor vazio.
Um forte frio desvenda a existência.
Não podemos nos perder da vida - apenas por algum tempo – ou, por um equivoco do sentimento. Esta lógica incerta que acerta a desordem flutuante das coisas.
Sigo os cisnes em lagos brilhantes,
flutuando em oceanos desconhecidos, à deriva do olhar molhado na escuridão.
As águas continuam a correr sob os meus pés. O que eu sinto agora, não sentia antes...
A sensação de sentir o que disseste um dia.
Quem sabe quanto, tanto!
Quem sabe quando for falar da saudade tudo possa ficar escondido no brilho da manhã, nas margens de um deserto ou no submarino dos olhos que desenha o teu corpo ao meu!