QUANDO O MUNDO ACABAR

Quando o mundo acabar,

eu juro de pés juntos,

queria estar num bar.

Queria tomar todas.

Me embebedar mesmo.

Lembrar que tudo era tão lindo!

Ninguém morria de sede.

Ninguém morria de enchente.

Onde todos eram amigos do rei.

Ninguém tinha cueca pra

transportar dólar.

Nem tinha candidata

com ficha de assaltante de banco.

Que coisa louca esse canto.

Que coisa louca este País.

Ah! me embebedar mesmo!

E fazer poesia até morrer.

Só assim pra entender

um País tão sóbrio!

Entendeu?

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 27/03/2009
Código do texto: T1509700
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