Modernidade
Pessoas passam nas ruas vazias.
Enchem as cidades todos os dias.
Semblantes sérios e tão solitárias.
Rostos preocupados no ir das horas.
O dia passa ligeiro e não se detém
Corpos que esbarram no vai e vem.
Tanto a fazer e muitos pouco dizem,
Presos no tempo, da rotina refém.
Cada um guardam tesouros,
Histórias de ouro que valem escritos.
Seres fecham-se em copas
Abrem-se ao mundo nas memórias.