POEMA À BEIRA MAR
RosanAzul
Foi na curva de um sonho,
Recostado à beira mar
Numa folha azul de versos
No vento sul a flutuar,
Que achei quem procurava:
Meu amor, a alegria que encantava
Doce alma que um dia
Sonhei reencontrar
E sempre poetizando a chamava
E por ela sempre viví e esperei,
Pois sabia que ao meu encontro viria.
Muitas foram as estradas que andei
Subi montanhas, cruzei os sete mares,
Te busquei por toda parte
Até no céu do meu encanto,
Firmamento azul que versejando canto.
Fiz e refiz o meu caminho com arte,
Pincelando meus pensamentos impacientes
Em aquarela colorida e assim
Espandia minha essência
Nas horas do silêncio de espera,
Entre desejos e súplicas de ti.
Visitava a lua cheia,
Conversava com as estrelas
Perguntava a elas quem eras,
Onde estavas...porque não chegavas...
Se era um sonho impossível,
Fanatismo...
Resolvi então ficar aqui
Recolhida e acolhida
Em meu jardim secreto
Rosa esquecida...
Eis então que um belo dia
Em fim de tarde,
Na hora da ave Maria
Quando tudo enfim silencia
Em prece ao som do campanário
A hora marcada me esquece
Em céu quase lilás,
As andorinhas em revoada ao ninho
Meu olhar perdido no infinito de ti...
E assim tão de repente
Quando eu menos esperava
Chegastes em frêmito vôo
Em tuas asas coloridas
Por meus sonhos tingidas
E em minhas pétalas umedecidas
Repousaste o teu beijo e o teu tudo
em mim, e assim
Saciastes a sede do meu amor
Me amando
Dentro de um momento de longa espera
No espaço de uma lágrima a rolar
Sobre a folha azul do meu poema
Impresso o amor,
Voando a beira mar....
RosanAzul
Foi na curva de um sonho,
Recostado à beira mar
Numa folha azul de versos
No vento sul a flutuar,
Que achei quem procurava:
Meu amor, a alegria que encantava
Doce alma que um dia
Sonhei reencontrar
E sempre poetizando a chamava
E por ela sempre viví e esperei,
Pois sabia que ao meu encontro viria.
Muitas foram as estradas que andei
Subi montanhas, cruzei os sete mares,
Te busquei por toda parte
Até no céu do meu encanto,
Firmamento azul que versejando canto.
Fiz e refiz o meu caminho com arte,
Pincelando meus pensamentos impacientes
Em aquarela colorida e assim
Espandia minha essência
Nas horas do silêncio de espera,
Entre desejos e súplicas de ti.
Visitava a lua cheia,
Conversava com as estrelas
Perguntava a elas quem eras,
Onde estavas...porque não chegavas...
Se era um sonho impossível,
Fanatismo...
Resolvi então ficar aqui
Recolhida e acolhida
Em meu jardim secreto
Rosa esquecida...
Eis então que um belo dia
Em fim de tarde,
Na hora da ave Maria
Quando tudo enfim silencia
Em prece ao som do campanário
A hora marcada me esquece
Em céu quase lilás,
As andorinhas em revoada ao ninho
Meu olhar perdido no infinito de ti...
E assim tão de repente
Quando eu menos esperava
Chegastes em frêmito vôo
Em tuas asas coloridas
Por meus sonhos tingidas
E em minhas pétalas umedecidas
Repousaste o teu beijo e o teu tudo
em mim, e assim
Saciastes a sede do meu amor
Me amando
Dentro de um momento de longa espera
No espaço de uma lágrima a rolar
Sobre a folha azul do meu poema
Impresso o amor,
Voando a beira mar....