DO AMOR

Do amor que sinto agora,

sinto apenas um comichão.

O que foi lindo um dia,

não é mais não.

A internet não compete comigo.

E isso eu digo, cheio de grilos na cabeça.

Como posso declinar versos de sabor tão doce

se você fica aí grudada nesse teclado como se fosse

uma dactilógrafa à antiga.

A S D F G, lembra?

Hoje o teclado não é mais da máquina de escrever.

É da máquina de sonhar.

Só que ninguém acorda.

Só o Honda.