Paineira Confluência
Grossas e retorcidas veias esparramam pelo chão,
Tomando água,
Emergindo troncos, caules e galhos,
Sustentáculos de folhas tremulantes.
Sob sua frondosa copa,
Sombreiro para pássaros e aves,
Descanso de pernas aventureiras,
Oxigênio de bravos pulmões,
Desaceleração de corações,
Sonolência das vistas.
No volumoso tronco secular,
talharam uma moldura retangular,
E em letras garrafais,
Um poemeto motivacional escreveram: "enquanto houver coragem das pernas, ousadia dos ventos, obstinação das vistas, fé nos caminhos e perseverânça nas propostas, portas e janelas hão de abrirem-se.
Ah, é bom que saibas que a imensidão do céu e dos mares, também; pois onde não falta vontade e querer, o limite é inimaginável! É um lugar que não existe.
Suba a âncora, desfraldem as bandeiras e velas e avante rumo Norte, Veleiro."