Lobo Solitário
Enquanto fotografam a lua,
Acompanho minha sombra,
Que vaga perdida,
Porém aprumada, em matas densas.
Para escrever a poesia do Lobo Solitário,
contida na existência humana,
o poeta tem que ir fundo, ousar sair da zona de conforto e se expor, ousadamente, ao lusco-fusco das inebriadas e uivantes noites.
O sol, o dia e os ventos sim; mas as noites, lua, estrelas não é para qualquer lobo.
Dia dos namorados. Noite banhada pelo brilho ensandecido da lua; e o amável namorado Calígula, morcegos e solícitos vampiros foram assassinados, mortos e espedaçados, porque recusaram tirar sangue, atacar com unhas e cravar os dentes caninos na jugular da mocinha semi-virgem.