Lobo Solitário

Enquanto fotografam a lua,

Acompanho minha sombra,

Que vaga perdida,

Porém aprumada, em matas densas.

Para escrever a poesia do Lobo Solitário,

contida na existência humana,

o poeta tem que ir fundo, ousar sair da zona de conforto e se expor, ousadamente, ao lusco-fusco das inebriadas e uivantes noites.

O sol, o dia e os ventos sim; mas as noites, lua, estrelas não é para qualquer lobo.

Dia dos namorados. Noite banhada pelo brilho ensandecido da lua; e o amável namorado Calígula, morcegos e solícitos vampiros foram assassinados, mortos e espedaçados, porque recusaram tirar sangue, atacar com unhas e cravar os dentes caninos na jugular da mocinha semi-virgem.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 12/06/2019
Reeditado em 12/06/2019
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