DOR ANTIGA E COSTUMEIRA

Na tarde, uma serra elétrica

chora a dor da madeira,

que se deixa cortar, apática.

Eu também choro uma dor

antiga, bem costumeira,

que me faz o grande favor

de lembrar-me, a todo instante,

que não devo ferir meu semelhante.

- por JL Santos, em 03/03/2009 -

jlsantos
Enviado por jlsantos em 03/04/2009
Reeditado em 05/04/2009
Código do texto: T1520899