DOR ANTIGA E COSTUMEIRA
Na tarde, uma serra elétrica
chora a dor da madeira,
que se deixa cortar, apática.
Eu também choro uma dor
antiga, bem costumeira,
que me faz o grande favor
de lembrar-me, a todo instante,
que não devo ferir meu semelhante.
- por JL Santos, em 03/03/2009 -