Templária
Entre paredes de pedra
Sobrepostas uma a uma
No centro, ao fundo desta
A mulher de manto verde se situa
De fronte ao altar de fogo
Onde o chão se encontra em ruínas
A Sacerdotisa me olha soberana
Ao lado dela, repousa uma ave de rapina
Pedi e obtive permissão para aproximar-me
Encantou-me o fogo reluzente do altar
Não sabia qual papel desempenharia
Naquele magnífico lugar
Sem medo de nada
Pois encontrava-me bem acompanhada
Aproximei-me devagar
Temendo do sonho acordar
Fui chamada pra conversar
Até bem perto daquele altar
A mulher com capa verde a me fitar
Sem eu ousá-la encarar
E não é que observando tímida
Encontrei naquela imagem rígida
A semelhança muito nítida
De quem na Terra me ampara solicita
Dos Faraós Egípcios
Nos Templos adormecidos
Entre areias desérticas em Solstícios
Das pedras e rituais Druidicos
Fui apresentada em astral
A aquela que habita comigo
Em plano mortal...