Força!
Corta a solidão com a espada do destino
Desenha nas nuvens seus devaneios
Faz tocar dentro da alma os sinos
Anunciando o fim de todos os males e receios
Finda o sofrimento e queima
Na fogueira da tua própria consciência
Ergue a mão que anseia
A conquista do seu próprio caminho
Guarda na recordação esse gosto
De veneno e mel sem receio
De aventuras que provamos a contragosto
Das lições que aprendemos em duros meios
Faze dos olhos o espelho
De reflexões do plano perfeito
Busca nos astros um conselho
Crie uma egrégora no peito!
Levante a bandeira da amizade
Recolhe a palavra ofensiva
Redescubra na fé sua coragem
Não se iluda com as facilidades da vida
Seja o FOGO dos elementos
A ÀGUA que jorra abundante
O AR que respiras sem sofrimento
A TERRA que pisa dominante
Seja breve, porém constante!