MEU VÔO
Meu vôo é transcendental
Está além dos tapetes voadores
Das naves espaciais
Das maiores aeronaves
Meu vôo vai muito além
Das asas de uma ave
É maior que o sonho de Ícaro
É mais real que as asas de Pégasus
Ah! Este meu vôo
Leva-me além
Muito além do que uma alma sonha
É tão supremo como o ar da Madonna
É tão intenso como a força da pororoca
Vôo nas palras do vento
Nos segredos dos pensamentos
Nas mais densas emoções
Vôo nos confins dos corações
As ânsias dos poetas
Nas vertentes de magias
Nas orgias dos deuses
Vôo nos subterfúgios das verdades
Nas profundas ações
Nas escusas sensações
Meu vôo por vezes tranqüilo
Por vezes agitado
Vôo em busca daquilo
Que julgo certeiro
E ao mundo inteiro
Quero meu canto levar
Meu vôo morre e depois aparece
Tal qual o pássaro da lenda
Que das cinzas renasce...
Denise Severgnini
13h00min
22/12/2007
MOTE:
Emily Dickinson:
Há certas coisas de voar —
Aves — abelhas — horas do dia —
Delas nenhuma elegia .
Há outras coisas de ficar —
Dor - colinas - eternidade —
Não me competem, em verdade.
E há outras que o repouso re-anima —
O arcaz dos céus posso eu expor?
Tão quieto jaz o enigma!
Meu vôo é transcendental
Está além dos tapetes voadores
Das naves espaciais
Das maiores aeronaves
Meu vôo vai muito além
Das asas de uma ave
É maior que o sonho de Ícaro
É mais real que as asas de Pégasus
Ah! Este meu vôo
Leva-me além
Muito além do que uma alma sonha
É tão supremo como o ar da Madonna
É tão intenso como a força da pororoca
Vôo nas palras do vento
Nos segredos dos pensamentos
Nas mais densas emoções
Vôo nos confins dos corações
As ânsias dos poetas
Nas vertentes de magias
Nas orgias dos deuses
Vôo nos subterfúgios das verdades
Nas profundas ações
Nas escusas sensações
Meu vôo por vezes tranqüilo
Por vezes agitado
Vôo em busca daquilo
Que julgo certeiro
E ao mundo inteiro
Quero meu canto levar
Meu vôo morre e depois aparece
Tal qual o pássaro da lenda
Que das cinzas renasce...
Denise Severgnini
13h00min
22/12/2007
MOTE:
Emily Dickinson:
Há certas coisas de voar —
Aves — abelhas — horas do dia —
Delas nenhuma elegia .
Há outras coisas de ficar —
Dor - colinas - eternidade —
Não me competem, em verdade.
E há outras que o repouso re-anima —
O arcaz dos céus posso eu expor?
Tão quieto jaz o enigma!