Padecido ébano
Nublado é o céu padecendo o olhar
Do ser de mortífera bravura ,
Que para si tão caro é.
O ébano profundo lhe alquebra
Quando dele, ardentes brasas,
irrompidas
Aqui agora, fere a pobre criatura,
E assim lhe chama,
E de angústia se lascera,
E como um fundo musical perdura,
Imóvel, num retrato.
Pois devorada inteiramente em sua sede
Ignora a natureza desse amor.