HUMANO E ÁTOMO
HUMANO E ÁTOMO
A fornalha celeste tem faíscas em mim,
Mesmo que não arda ou queime agora,
E o carvão que sustenta o fogo assim,
É filho do átomo, que ainda vigora.
Não sou São João e não tenho fogueira,
Nem anuncio os reis por nascer logo antes,
Pois talvez a razão de estar na clareira,
É para dar vez ao fulgor dos instantes.
Foi assim que o mistério juntou-se ao tempo,
Quando até um segundo vira logo mil anos,
Foi assim no Sinédrio frente ao advento,
Sem saber quão profundo seriam os planos.
Mesmo assim sou humano e perecível,
Quando um nove fora só resulta em zero,
E renasço em nações no aguardo do míssil,
Que não devo usar, pois a vida eu quero.
HUMANO E ÁTOMO
A fornalha celeste tem faíscas em mim,
Mesmo que não arda ou queime agora,
E o carvão que sustenta o fogo assim,
É filho do átomo, que ainda vigora.
Não sou São João e não tenho fogueira,
Nem anuncio os reis por nascer logo antes,
Pois talvez a razão de estar na clareira,
É para dar vez ao fulgor dos instantes.
Foi assim que o mistério juntou-se ao tempo,
Quando até um segundo vira logo mil anos,
Foi assim no Sinédrio frente ao advento,
Sem saber quão profundo seriam os planos.
Mesmo assim sou humano e perecível,
Quando um nove fora só resulta em zero,
E renasço em nações no aguardo do míssil,
Que não devo usar, pois a vida eu quero.