Tempo... tempo... tempo!
O amanhã será como amanhã,
O futuro dirá onde iremos.
Haverá menos, ou existe mais?
Amanhã, um dia de menos
Ontem, um dia a mais.
Ninguém, talvez um dia
Parou para pensar...
Se houver futuro na medida
Que o desejo, descobrirei
O fim e o começo.
Embora, há muitos séculos
Me tentem ensinar
A não buscar
A não unir
A não sobrepor.
Não há ínterim.
Tese e antítese
Se mordem
Amantes iludindo o movimento
E loucos de mais amar na hora
Sem perdão do tempo.
Mesmo vário
O tempo
Tudo fica só
E desgraçado
como Jó.
Tácito