MEU SER LOBISOMEM
MEU SER LOBISOMEM
Foi numa noite de festa,
Em que me transformei,
Sentindo o frio nas frestas,
Quando eu me encantei.
E as criaturas da noite,
Que me admiram também,
Se submetem aos chicotes,
Que um lobisomem é quem tem.
Pois vivo num imaginário,
E os vagalumes estão lá,
Mesmo em dezoito brumário,
A revolução na esquina já está.
E as noites são companheiras,
Se vejo minha lua a brilhar,
Com as gárgulas já de olheiras,
De tanto me apreciar.
Pois vivo igual a um lobo,
Mesmo ao dilacerar,
Todas aquelas gargantas,
Que eu juntei pro jantar.
Da ceia que foi meu banquete,
Num tamborete de um bar,
Sendo a taverna de um sonho,
Ou um pesadelo ao sangrar.
Então, meu ser lobisomem,
Impressionou Shangrilá,
Pois entre os bichos e o homem,
Sou a essência viva que há.
🔶🔸🔶🔸🔶
MEU SER LOBISOMEM
Foi numa noite de festa,
Em que me transformei,
Sentindo o frio nas frestas,
Quando eu me encantei.
E as criaturas da noite,
Que me admiram também,
Se submetem aos chicotes,
Que um lobisomem é quem tem.
Pois vivo num imaginário,
E os vagalumes estão lá,
Mesmo em dezoito brumário,
A revolução na esquina já está.
E as noites são companheiras,
Se vejo minha lua a brilhar,
Com as gárgulas já de olheiras,
De tanto me apreciar.
Pois vivo igual a um lobo,
Mesmo ao dilacerar,
Todas aquelas gargantas,
Que eu juntei pro jantar.
Da ceia que foi meu banquete,
Num tamborete de um bar,
Sendo a taverna de um sonho,
Ou um pesadelo ao sangrar.
Então, meu ser lobisomem,
Impressionou Shangrilá,
Pois entre os bichos e o homem,
Sou a essência viva que há.
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