Bem-aventurados os que têm sede...

Senhor, meu espírito está desassossegado.

Nunca estou satisfeito.

Deito-me todos os dias com sede.

Acordo todas as manhãs com muita sede.

Estou em busca de muitas fontes,

quero matar a minha sede,

mas sempre volta. Por quê?

Sempre estou a desejar,

a procurar e a esperar...

um alimento invisível.

Sinto uma sede de mais,

sempre mais...

Será, Senhor, oceano infinito de amor,

que tu tens sede da minha sede também?

Lu Mendes
Enviado por Lu Mendes em 10/02/2020
Reeditado em 10/02/2020
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