LASTRO DE FASCÍNIO
Na luminescência da minha alforria
Um brando sol se abre na imensidão
Num presságio alvissareiro
Permeando as flores da nova estação.
A brisa alisa o silêncio do dia
E meus olhos descansam em fantasia
Desde a alvorada até o fulgor do plenilúnio
Na mudez do firmamento em seu fascínio.
Desde o alvor até o lastro da noite finda
Edificam-se rochedos em raios incandescentes
Entre flores coloridas e sorrisos inocentes.
Na minha introspecção, o mundo se transmuda
Num áureo tempo em que os sonhos se movem
Em utópicas quimeras à luz da lua.