" DAS LUTAS-II"
DAS LUTAS-II
Pranteiam as azuis e românticas borboletas
Dispersas na famélica e destruidora areia do tempo
Que implacável, e bruta a tudo modifica
Sem o concurso da débil vontade humana
Lágrimas escorrem do caule das flores
Que em vão tentam a insignificante defesa
Ao quarar do sol então, armam-se de espinhos
Na árdua peleja labutam em esquivar-se de cruéis serpentes
Que enrodilhadas e omissas esperam o fenecer
Das promessas frutificadas nos galhos do cafezal!
(IMRG- Janeiro de 2018)